Identificação dos locais na maquete das reduções:
1. praça
2. igreja
3. colégio
4. oficinas
5. cemitério
6. hospital
7. habitações
8. capela
9. horta
10. moinho
11. olaria
12. curral
13. lavoura
Os jesuítas escolhiam lugares altos, de fácil defesa, com matas
e água farta para estabelecer cada redução. Com alguns índios, iniciavam as
plantações e as construções provisórias. Quando as lavouras já estavam
produzindo, vinham as famílias, que começavam a erguer as casas projetadas
pelos padres.
. Em
cada redução havia dois padres e até seis mil índios. Os padres eram
responsáveis pelos serviços cotidianos e religiosos.
Cada redução - povoado missioneiro - tinha uma praça como centro e a
igreja como prédio mais importante. Na praça se desenvolviam a maior parte das
atividades sociais, como festas, procissões, encenações religiosas e jogos de
bola ou do "tejo". Junto à igreja ficavam a residência dos padres, o
colégio, as oficinas, o cemitério e o "cotiguaçu". As casas dos
caciques e o cabildo contornavam a praça. No colégio, só estudavam os meninos
filhos de caciques e administradores; as meninas aprendiam "prendas domésticas".
No cotiguaçu, viviam as viúvas, as mulheres sozinhas e os órfãos, sempre
amparados pelas famílias. O cabildo era a sede da administração.
As construções eram feitas de pedra ou de tijolos de terra crua,
chamados adobe. Avarandados ao redor de todas as edificações permitiam uma
circulação protegida do sol e da chuva, além de reduzir o calor durante o
verão. Os índios eram enterrados no cemitério; os jesuítas ficavam enterrados
na igreja, junto ao altar-mor.
Atrás da igreja, os padres mantinham uma
"quinta", com um pomar, uma horta e um jardim.
Onde houvesse pontos
de água, a população construía fontes de pedra para se abastecer, lavar roupa e
tomar banho. Na periferia da redução, os visitantes eram hospedados nos
"tambos", que evitavam o contato direto dos índios com os
estrangeiros.